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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Projetos de Aprendizagem


Como o professor pode desenvolver uma prática pedagógica integradora que contemple os conteúdos curriculares, as competências, as habilidades e as diferentes tecnologias disponíveis na escola em ações nas quais as tecnologias possam contribuir efetivamente? Como o professor pode criar uma situação de aprendizagem com o uso de tecnologias, que seja significativa para o aluno?

Ao meu ver, a aprendizagem por projetos é a resposta para essas indagações. Para isso o professor de aproveitar todas as situações ocorridas no ambiente de interação do aluno, e isso inclui não apenas a sala de aula, mas, a família, seu grupo de amigos, a geografia a qual pertença.
Para isso, o professor deve estar literalmente plugado em duas situações: Feeling para perceber novas possibilidades de ensino-aprendizagem e conhecimento das novas tecnologias de informação e comunicação.
A primeira acontece quando o professor consegue, por exemplo, transformar uma situação conflituosa no contexto da sala de aula, em uma potencial experiência de aprendizagem. Dessa forma, brigas, lixos no chão, apelidos, usos indevidos de aparelhos celulares, MP3, e outros, podem se tornar objetos de pesquisas e apresentações de trabalhos, através do ciclo: descrição, execução, reflexão, depuração, que é a dinâmica de desenvolvimento dos projetos de aprendizagem.
No segundo caso, o professor, enquanto mediador do ato de aprender, deve dominar técnica e inclusive politicamente as novas tecnologias de informação e comunicação, para que esteja competentemente instrumentalizado a compartilhar com seus alunos novas formas de aprender, incentivando e orientando o uso seletivo e crítico dos mesmos e da gama de informações que estes proporcionam.
Penso que  este é o foco que possibilitará não só ao aluno, mas, também ao professor, desenvolverem suas habilidades e competências nos mais diversos campos do conhecimento humano e que hoje estão disponíveis neste mundo globalizado. Assim, se o conhecimento é plural, os aprendentes também devem ser plurais.

Trabalho por Projeto


Esta atividade foi realizada através da leitura de dois projetos lincados no blog da professora Láudia Oliveira, aqui mesmo do NTE MACAPÁ: O Projeto "Contador de História" e o Projeto "Um Projeto de Aprendizagem On-line".
No primeiro projeto, me ocorreu a seguinte reflexão: Como se sabe, o trabalho por projetos tem como um de seus objetivos, interdisciplinar os conteúdos, daí a importância do trabalho integrado entre os professores das diversas disciplinas, porém, em muitas escola, senão na maioria, há ainda uma grande resistência quanto ao uso das novas tecnologias, ficando muito difícil que a demanda de professores por este tipo de atividade ocorra. Assim, o projeto Contador de História, embora não mostre a série em que está sendo desenvolvido, mostra uma bem sucedida metodologia de desenvolver as habilidades de escrita, leitura, interpretação e registro de produção (através das mídias: máquina fotográfica, computador, filmadora, retroprojetor), tão necessários à aprendizagem da língua portuguesa. O mesmo pode ser feito com relação às demais disciplinas. É só usar a criatividade e a imaginação.
O segundo projeto “Um Projeto de Aprendizagem On-line”, realizado no Colégio Estadual Wolff Klabin, em Telêmaco, Paraná, na Modalidade Normal: Curso de Formação de Docentes, turma: 4ª série, (formandos), em dois grupos de 18 e 16 alunos, disciplina: Prática de Ensino, no contraturno escolar, retrata a necessidade da escola em preparar seus professores para o uso das tecnologias através da metodologia da aprendizagem por projetos, então duas professoras orientadoras do curso desenvolvem na prática um projeto de aprendizagem na disciplina Geografia desenvolvendo temáticas como: desenvolvimento da cidade, aquecimento global, terrorismo, tropeiros, personalidade humana, homicídios, história do samba, abandono, preconceito, a fim de que estes alunos, futuros professores, possam por em prática o que aprenderam sobre execução de projetos de aprendizagem grade da disciplina. Essa ação retrata um passo importante para a educação brasileira, onde já se observa a existência de cursos de formação de professores que contemplam a aprendizagem por projetos como metodologia de ensino importante para o aprendizado do aluno.


REFERÊNCIA:
http://www.laudiaoliveira.blogspot.com
http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contadordehistorias/descricao.asp
http://www.slideshare.net/rosangelamenta/projetos-de-aprendizagem-online

Diário de Bordo: O uso dos recursos tecnológicos na prática pedagógica.

Querido diário, a atividade 1.7, me pede que registre um depoimento critico sobre o vídeo assistido: "o uso dos recursos tecnológicos na prática pedagógica". Dessa forma, é de minha opinião, que o mesmo nos remete a uma velha reflexão sobre como a aprendizagem acontecia nos tempos passados e as possibilidades de como elas podem acontecer nos dias atuais. Essa afirmação pode ser claramente observada quando observamos os atores presentes na cena e a importância do uso das tecnologias para o processo ensino-aprendizagem. Certamente poderíamos ainda hoje, continuar utilizando o mesmo cuspe e giz dos tempos passados, mas se temos hoje, um verdadeiro arsenal de equipamentos tecnológicos à nossa disposição, então, por que privar nosso aluno de ter seu conhecimento ampliado pela utilização dos mesmos? É obvio que o professor deve incorporar em sua prática docente, a cultura de utilizar as tecnologias disponíveis para dar mais dinamismo, criatividade e significado ao seu fazer docente. O aluno carece que lhe seja disponibilizada essa oportunidade, do contrário, estaremos caminhando ao revés da história e do desenvolvimento e o empurrando involuntariamente para a margem de uma sociedade exigente e seletiva. Aliada a essa utilização, resta apenas, o uso consciente e compromissado com a aprendizagem significativa do aluno. Enquanto educadores, precisamos nos preocupar mais em potencializar as metodologias de ensino-aprendizagem, visando o integral desenvolvimento das habilidades e competências de nossos educandos. Afinal estamos os tempos mudam. Mudemos nós também.

WEBQUESTS

Ao realizar a leitura dos projetos disponíveis nos links indicados para a execução desta tarefa, algo fundamental nos chamou a atenção, inclusive observado nos projetos de aprendizagem Futurarte e Escola Viva: o leque de opções que se abre para a interdisciplinaridade, onde vários conteúdos são trabalhados dentro das disciplinas afins, incluindo ainda a utilização criteriosa dos aplicativos computacionais, não visando formar exímios operadores computacionais, mas oportunizando o aprender como uma necessidade de resolver o problema proposto, ou seja: Compreender as origens dos principais problemas ambientais que assolam o mundo atual. A leitura do projeto de aprendizagem Escola Viva: Meio Ambiente, nos remete ainda a vislumbrar que trabalhar as habilidades técnicas, científicas e sociais – objetivo do projeto – de nossos educandos é algo possível, basta a predisposição de executar. O interessante é que se trata de um planejamento plenamente exequível e coerente, exatamente como deve ser.
Assim, a utilização de webquests está para a execução de projetos de aprendizagem, como o professor está para a mediação dos mesmos. Por ser uma atividade didática fácil de ser desenvolvida e muito rica para a aquisição de novos conhecimentos, bem como, para a promoção da interação entre alunos, sua utilização deve ser amplamente incentivada entre os educadores. Pode-se afirmar sem medo de errar, que a webquest colabora não só para o desenvolvimento do pensamento reflexivo, crítico e seletivo dos alunos, como também estimula a criatividade.
Sendo que um dos objetivos da educação formal é preparar para o mercado, novos pesquisadores, a webquest, cuja metodologia de desenvolvimento é justamente incentivar a pesquisa, vem atender ao anseio da sociedade e ao objetivo da escola, uma vez que a forma como é realizada, vem ao encontro desta necessidade. Toda vez que o professor direciona um trabalho através da webquest, está dando ao seu aluno a oportunidade de alargar seu horizonte de aprendizagem, pois, este terá diferentes formas de visualizar um mesmo conceito, não importando se a busca é em grupo ou individual, os alunos sempre chegarão à solução do problema levantado pelo professor e de uma forma significativa, divertida, curiosa.
Outro aspecto interesse nesta forma de trabalho é a oportunidade de construção do conhecimento por parte do aluno. Isto o levará certamente a desenvolver a capacidade de transformar o conhecimento aprendido, analisa-lo e compreendê-lo. Por ser uma tática de aprendizagem colaborativa, todos os alunos acabam somando para o resultado final do trabalho e isso é muito importante, porque queremos mesmo é formar pessoas pensantes, criativas, transformadoras.

Diário de bordo: "Aprendizagem continuada ao longo da vida" (José Armando Valente) & "As sereias do ensino eletrônico" (Blikstein e Zuffo)

A leitura do dois textos, nos remete a pensar o processo educacional brasileiro como uma semente que tem toda a potencialidade para germinar, florescer, crescer e ofertar belos frutos à sociedade, desde que, devidamente cuidada. Esse cuidar deve obedecer à aspectos imprescindíveis, tais como, metodologias dinâmicas de ensino-aprendizagem, interação concreta e variada dentro do ambiente escolar, entre todos os atores que compõem o processo educativo.
Há de se pensar a aprendizagem do aluno, como alfo inerente ao ser humano e que necessita de um ambiente próprio para acontecer. É bem verdade que não existem fórmulas mágicas e poderosas, para apagar todo o legado deixado pela educação tradicionalista, que subtraiu de muitos a capacidade de criar e recriar sua forma de aprender, mas, há como garantir para as novas gerações – bombardeados a todo o momento com infinitas transformações tecnológicas e culturais – a possibilidade de ter sua sede de aprender saciada.
Quando Valente e Blikstein & Ruffo enfatizam as novas formas de aprender e ensinar, seja através da educação à distância, seja pela implantação das novas tecnologias no ambiente de sala de aula (o que exige também interesse político de nossos governantes), estão alertando para o fato de que, no contexto das interações sociais, há a necessidade de estimular novas formas de adquirir conhecimento e que esta nova forma deve ser estimulada e praticada por professores e alunos, aos primeiros cabe a sublime e árdua tarefa de transformar aquisição de conhecimento em prática dinâmica e prazerosa, e para isso existe uma infinidade de ferramentas, que hoje estão à um clique das mãos.
No entanto, o professor do século XXI deve capacitar-se, preparar-se para lidar com alunos do século XXI, mas que parece já está há centenas mais de anos na frente. Isso poderá ocorrer, quando os professores, encararem o fato de que estão em constante aprendizado e passam a perceber-se como mediadores, não como detentores absolutos de um saber relativo e fragmentado. Pesquisar é preciso, aprender, muito mais. De posse dessa nova cultura: Que venham os novos tempos!

QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ?

Em minha opinião, ser professor nos dias de hoje é sinônimo de atualização. Constante atualização, porque, a chegada de novas informações ocorre em uma velocidade vertiginosa e não há como ser professor, no sentido pleno da palavra, sem estar atualizadíssimo. É bem verdade, que ser professor, não implica dizer, ser a sapiência do universo, porém, deve significar ser aquele que consciente de seu papel na sociedade do saber, está sempre aberto a adquirir novos conhecimentos. Para isso fluir, deve-se priorizar a cultura da pesquisa, da busca por novos saberes.
Nosso aluno hoje convive em um universo recheado de novidades: novas formas de falar, novas formas de se relacionar socialmente e novas formas de ver o mundo. Assim sendo, ser professor nos nossos dias é ver o ensinar a aprender nesta perspectiva. Enquanto professora, tenho buscado não ser alienada neste contexto e sim, capaz de lançar mão das novas tecnologias de informação e comunicação e assim contribuir para a formação de indivíduos não apenas tecnologicamente atualizados, mas, seres humanos, que através do convívio e interação com outros de sua espécie, perceba-se cada vez mais humano, participativo, pensante, transformador do meio do qual faz parte.

TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

De acordo com a leitura do material “Tecnologia na Sociedade, na Vida e na Escola”, contido na Plataforma e-Proinfo, os novos conhecimentos e informações que despontam a todo momento nos dias de hoje, impõem por parte da sociedade atual e consequentemente do educador moderno, uma conexão muito maior com esta engrenagem, do que se necessitaria há alguns anos atrás, onde as informações chegavam em uma velocidade mais lenta e os conhecimentos mais refinados eram elitizados. Hoje, com o advento das TIC's, a demanda estudantil tornou-se muito mais exigente e seletiva diante do saber. A escola deve estar preparada para essa nova clientela e aos professores cabe a tarefa de manter-se constantemente atualizado, sob pena de ficar à margem da sociedade do conhecimento. Alguns educadores ainda tentam “heroicamente” resistir contra o progresso tecnológico temendo serem superados por ele, no entanto, o encorajamento diante do novo, deve vir em primeiro lugar, do raciocínio de que a humanidade pertence ao homem, único ser capaz de criar e recriar, e em segundo lugar, da certeza de que toda a tecnologia existente hoje, estando ela no universo da escola ou não – uma vez que nossos alunos são cidadãos globalizados e muito mais antenados que muitos de nós educadores no contexto desta interação – deve ser encarada como poderosa ferramenta para a mediação do conhecimento, trocando o cuspe e o giz (hoje, o pincel para quadro magnético) por instrumentos que certamente tornarão sua forma de mediar a aprendizagem muito mais dinâmica, prazerosa e significativa.

REFERÊNCIA

BRASIL, Ministério da Educação. Programa nacional de Formação Continuada em Tecnologia educacional PROINFO INTEGRADO. Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC. Guia do Cursista / Alberto José da Costa Tornaghi, Maria Elisabette Brisola Brito Prado, Maria Elizabeth Biancocini de Almeida. 2ª Ed. Brasília: Secretaria de Educação à Distância, 2010.