A leitura do dois textos, nos remete a pensar o processo educacional brasileiro como uma semente que tem toda a potencialidade para germinar, florescer, crescer e ofertar belos frutos à sociedade, desde que, devidamente cuidada. Esse cuidar deve obedecer à aspectos imprescindíveis, tais como, metodologias dinâmicas de ensino-aprendizagem, interação concreta e variada dentro do ambiente escolar, entre todos os atores que compõem o processo educativo.
Há de se pensar a aprendizagem do aluno, como alfo inerente ao ser humano e que necessita de um ambiente próprio para acontecer. É bem verdade que não existem fórmulas mágicas e poderosas, para apagar todo o legado deixado pela educação tradicionalista, que subtraiu de muitos a capacidade de criar e recriar sua forma de aprender, mas, há como garantir para as novas gerações – bombardeados a todo o momento com infinitas transformações tecnológicas e culturais – a possibilidade de ter sua sede de aprender saciada.
Quando Valente e Blikstein & Ruffo enfatizam as novas formas de aprender e ensinar, seja através da educação à distância, seja pela implantação das novas tecnologias no ambiente de sala de aula (o que exige também interesse político de nossos governantes), estão alertando para o fato de que, no contexto das interações sociais, há a necessidade de estimular novas formas de adquirir conhecimento e que esta nova forma deve ser estimulada e praticada por professores e alunos, aos primeiros cabe a sublime e árdua tarefa de transformar aquisição de conhecimento em prática dinâmica e prazerosa, e para isso existe uma infinidade de ferramentas, que hoje estão à um clique das mãos.
No entanto, o professor do século XXI deve capacitar-se, preparar-se para lidar com alunos do século XXI, mas que parece já está há centenas mais de anos na frente. Isso poderá ocorrer, quando os professores, encararem o fato de que estão em constante aprendizado e passam a perceber-se como mediadores, não como detentores absolutos de um saber relativo e fragmentado. Pesquisar é preciso, aprender, muito mais. De posse dessa nova cultura: Que venham os novos tempos!
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